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domingo, 23 de janeiro de 2011

Turismo de Base Comunitária

    Alternativa ao turismo convencional, o Turismo de Base Comunitária é uma opção para o turista que deseja entender como funciona a preservação do patrimônio natural, particularmente em áreas protegidas e em propriedades rurais, podendo observar os costumes de comunidades quilombolas, indígenas, caiçaras e ribeirinhas, existentes por todo o País.
    O grande diferencial desse tipo de turismo está no fato de a comunidade possuir o controle produtivo da atividade turística, desde o planejamento até o desenvolvimento e gestão. Nesse cenário, tanto os turistas quanto a comunidade saem ganhando ao desfrutar de encontros interculturais, privilegiando a troca, o conhecimento e o aprendizado dos diferentes modos de vida.
    Embora para alguns turistas o tema seja relativamente recente, não são poucas as comunidades que já possuem organização e reconhecimento internacional, como é o caso da Prainha do Canto Verde – localizada no distrito de Beberibe a 120 quilômetros de Fortaleza (CE) – que, além de pioneira, já recebeu inúmeros prêmios e é referência no País.
    Num cenário tranquilo e paradisíaco com ventos suaves de janeiro a junho, a população local vive da pesca e da confecção de produtos artesanais. Trilhas, caminhadas pelas dunas até lagoas encantadoras, passando por casas de farinha e plantações de caju, coco e manga, além dos passeios no mar de duas horas de jangada ou de até dois dias no catamarã à vela, são algumas das possibilidades oferecidas.
    Atualmente, existem 50 projetos apoiados pelo Ministério do Turismo espalhados por todo o País. Ainda assim, em determinadas regiões, é possível encontrar comunidades distintas, com diferentes paisagens e modo de vida peculiar, como é o caso da Costa Verde – formada pelas cidades de Paraty (RJ), Angra dos Reis (RJ) e Ubatuba (SP) –, que agrupa 12 comunidades tradicionais: cinco quilombolas, duas indígenas e sete caiçaras. Todas sob a mesma premissa: a comunidade é protagonista e não mera coadjuvante do desenvolvimento turístico.
    As praias se espalham em torno de pitorescas vilas de pescadores ou pequenas cidades, com áreas de preservação e caminhos que levam a intocáveis mangues e vegetação nativa. Junto à comunidade, o turista tem a oportunidade de realizar caminhadas que contemplam observações arqueológicas de patrimônio, além de passeios de barco que revelam o interessante ecossistema da região.
    Para quem valoriza a diversidade e procura um turismo de pequena escala, que se distingue pela simplicidade e sabedoria construída no lugar, suas crenças, valores e técnicas, o Turismo de Base Comunitária é a melhor pedida!


Fonte: http://www.turismobrasil.gov.br/

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